terça-feira, 28 de agosto de 2007


Evangelho do Dia
Ano C - Dia: 28/08/2007



Jesus condena o fingimento
Mt 23, 23-26


- Ai de vocês, mestres da Lei e fariseus, hipócritas! Pois vocês dão a Deus a décima parte até mesmo da hortelã, da erva-doce e do cominho, mas não obedecem aos mandamentos mais importantes da Lei, que são: o de serem justos com os outros, o de serem bondosos e o de serem honestos. Mas são justamente essas coisas que vocês devem fazer, sem deixar de lado as outras. Guias cegos! Coam um mosquito, mas engolem um camelo! - Ai de vocês, mestres da Lei e fariseus, hipócritas! Pois vocês lavam o copo e o prato por fora, mas por dentro estes estão cheios de coisas que vocês conseguiram pela violência e pela ganância. 26Fariseu cego! Lave primeiro o copo por dentro, e então a parte de fora também ficará limpa!

Reflexão:

A hipocrisia de que Jesus acusa os escribas e fariseus é na verdade um mal que pode atingir toda alma humana. O que leva alguém a mostrar-se aos outros de um modo diferente daquilo que ele realmente é no fundo é a ausência de Deus no coração. Essa ausência gera não apenas medo, insegurança, angústia, mas também malícia, engano e más intenções. São razões mais ou menos graves, decorrentes da falta de fé, que levam alguém a fazer da própria pessoa e dos seus relacionamentos uma sucessão de mentiras.O cristão é aquele que descobriu na sua vida a verdade profunda de Deus, e, com base nela, a verdade sobre si mesmo. E esta verdade sobre si mesmo já não assusta mais, pois descobriu que Deus é um Pai misericordioso. Jesus se proclamou o Caminho, a Verdade e a Vida. Sigamos os seus passos, e aprendamos, aos poucos, a desfazer a trama de mentiras com que tecemos a nossa vida. Não temamos a verdade, pois é ela que nos libertará.
Pe. D. Justino Silva de Souza, OSB
N.D.D. CNBB nº1809

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

O monge e o escorpião

Bom, galera uma estória para nós refletirmos. Qual a minha natureza?


O monge e o escorpião
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Um Monge e seus discípulos iam por uma estrada. Quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O Monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão.

Quando o trazia para fora, o bichinho o picou e, devido à dor, o homem deixou-o cair novamente no rio. Foi então à margem do rio, tomou um ramo de árvore, correu adiantando-se à correnteza, entrou, recolheu o escorpião e o salvou.

Ao voltar, o Monge juntou-se aos discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e sem entender nada. Então perguntaram:

- Mestre, deve estar doendo muito! Porque foi salvar esse bicho ruim e venenoso? - Que se afogasse! Seria um a menos! - Veja como ele respondeu à sua ajuda! Picou a mão que o salvara! - Não merecia sua compaixão!
O monge ouviu tranqüilamente os comentários e respondeu:

- Ele agiu conforme sua natureza, e eu de acordo com a minha. Não podemos e nem temos o direito de mudar o outro. Apenas podemos melhorar nossas próprias reações e atitudes, pois é certo que cada um dá o que tem e o que pode.

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Esta mensagem pode ser encontrada no site "Contando Histórias",
no endereço http://www.contandohistorias.com.br/historias/2004208.php
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segunda-feira, 13 de agosto de 2007


Evangelho do Dia

Ano C - Dia: 13/08/2007
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Jesus fala outra vez da sua morte e da sua ressureição
Mt 17, 22-27


Um dia os discípulos estavam se reunindo na Galiléia, e Jesus disse a eles:
- O Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens, e eles vão matá-lo; mas três dias depois ele será ressuscitado.
E os discípulos ficaram muito tristes.
Quando Jesus e os discípulos chegaram à cidade de Cafarnaum, os cobradores do imposto do Templo foram perguntar a Pedro:
- O mestre de vocês não paga o imposto do Templo?
- Paga, sim! - respondeu Pedro.
Depois Pedro entrou em casa, mas, antes que falasse alguma coisa, Jesus disse:
- Simão, o que é que você acha? Quem paga impostos e taxas aos reis deste mundo? São os cidadãos do país ou são os estrangeiros?
- São os estrangeiros! - respondeu Pedro.
- Certo! - disse Jesus. - Isso quer dizer que os cidadãos não precisam pagar. Mas nós não queremos ofender essa gente. Por isso vá até o lago, jogue o anzol e puxe o primeiro peixe que você fisgar. Na boca dele você encontrará uma moeda. Então vá e pague com ela o meu imposto e o seu.