quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

A Arrogância (História Verídica)

A Arrogância (História Verídica)
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O diálogo abaixo é verídico e foi travado em outubro de 1995 entre um
navio da Marinha Norte Americana e as autoridades costeiras do Canadá,
próximo ao litoral de Newfoundland.
Os americanos começaram na maciota :
-- Favor alterar seu curso 15 graus para norte para evitar colisão com nossa embarcação.
Os canadenses responderam prontamente :
-- Recomendo mudar o SEU curso 15 graus para sul.
O capitão americano irritou-se :
-- Aqui é o capitão de um navio da Marinha Americana. Repito, mude o SEU curso.
Mas o canadense insistiu :
-- Não. Mude o SEU curso atual.
A situação foi se agravando.
O capitão americano berrou ao microfone :
-- ESTE É O PORTA-AVIÕES USS LINCOLN, O SEGUNDO MAIOR NAVIO DA FROTA AMERICANA NO ATLÂNTICO. ESTAMOS ACOMPANHADOS DE TRÊS DESTRÓIERES, TRÊS FRAGATAS E NUMEROSOS NAVIOS DE SUPORTE. EU EXIJO QUE VOCÊS MUDEM SEU CURSO 15 GRAUS PARA NORTE, UM, CINCO, GRAUS NORTE, OU ENTÃO TOMAREMOS CONTRAMEDIDAS PARA GARANTIR A SEGURANÇA DO NAVIO.
E o canadense respondeu :
-- Aqui é um farol, câmbio !


Às vezes a nossa arrogância nos faz cegos...
Quantas vezes criticamos a ação dos outros, quantas vezes exigimos mudanças de comportamento nas pessoas que vivem perto de nós, quando na verdade nós é que deveríamos mudar o nosso rumo...

fonte: http://www.contandohistorias.com.br/historias/2006108.php

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Evangelho do Dia 31/01/08


Quinta-Feira, 31 de janeiro de 2008
São João Bosco

Evangelho
(Marcos 4,21-25)

Naquele tempo, Jesus disse à multidão: 21"Quem é que traz uma lâmpada para colocá-la debaixo de um caixote, ou debaixo da cama? Ao contrário, não a põe num candeeiro? 22Assim, tudo o que está em segredo deverá ser descoberto. 23Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça". 24Jesus dizia ainda: "Prestai atenção no que ouvis: com a mesma medida com que medirdes, também vós sereis medidos; e vos será dado ainda mais. 25Ao que tem alguma coisa, será dado ainda mais; do que não tem, será tirado até mesmo o que ele tem".

Reflexão:
Ninguém pode guardar a luz de Jesus para si mesmo, nem escondê-la em algum lugar. Quando a luz chega as trevas vão em embora! Quando a luz de Jesus chega em nossas vidas tudo o que está em segredo é descoberto. Aquela vida que era "torta", mas não nos importávamos começa a nos incomodar. A luz de Jesus vai iluminando os quartos escuros de nossas almas e vai revelando nossos traumas, nossos medos, nossas neuroses, nossos pecados! É preciso deixar a luz de Cristo iluminar toda a nossa vida. Quanto mais nos deixamos iluminar, mais vamos ficando iluminados. Quanto mais vamos nos escondendo da luz, mais as trevas nos envolve.
"Se a luz que está em ti são trevas, quão espessas deverão ser as trevas!" (Mt 6,23b)
Coloque a luz de Cristo num candeeiro bem alto para que ilumine toda a sua vida!
"Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai que está nos céus." (Mt 5,16)

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Evangelho do Dia 30/01/08


Quarta-Feira, 30 de janeiro de 2008
3ª. Semana Comum

Evangelho
(Marcos 4,1-20)

Naquele tempo, 1Jesus começou a ensinar de novo às margens do mar da Galiléia. Uma multidão muito grande se reuniu em volta dele, de modo que Jesus entrou numa barca e se sentou, enquanto a multidão permanecia junto às margens, na praia.
2Jesus ensinava-lhes muitas coisas em parábolas. E, em seu ensinamento, dizia-lhes: 3"Escutai! O semeador saiu a semear. 4Enquanto semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho; vieram os pássaros e a comeram. 5Outra parte caiu em terreno pedregoso, onde não havia muita terra; brotou logo, porque a terra não era profunda, 6mas, quando saiu o sol, ela foi queimada; e, como não tinha raiz, secou. 7Outra parte caiu no meio dos espinhos; os espinhos cresceram, a sufocaram, e ela não deu fruto.
8Outra parte caiu em terra boa e deu fruto, que foi crescendo e aumentando, chegando a render trinta, sessenta e até cem por um". 9E Jesus dizia: "Quem tem ouvidos para ouvir, ouça". 10Quando ficou sozinho, os que estavam com ele, junto com os Doze, perguntaram sobre as parábolas. 11Jesus lhes disse: "A vós, foi dado o mistério do Reino de Deus; para os que estão fora, tudo acontece em parábolas, 12para que olhem mas não enxerguem, escutem mas não compreendam, para que não se convertam e não sejam perdoados".
13E lhes disse: "Vós não compreendeis esta parábola? Então, como compreendereis todas as outras parábolas? 14O semeador semeia a Palavra. 15Os que estão na beira do caminho são aqueles nos quais a Palavra foi semeada; logo que a escutam, chega Satanás e tira a Palavra que neles foi semeada. 16Do mesmo modo, os que receberam a semente em terreno pedregoso, são aqueles que ouvem a Palavra e logo a recebem com alegria, 17mas não têm raiz em si mesmos, são inconstantes; quando chega uma tribulação ou perseguição, por causa da Palavra, logo desistem.
18Outros recebem a semente entre os espinhos: são aqueles que ouvem a Palavra; 19mas quando surgem as preocupações do mundo, a ilusão da riqueza e todos os outros desejos, sufocam a Palavra, e ela não produz fruto. 20Por fim, aqueles que recebem a semente em terreno bom são os que ouvem a Palavra, a recebem e dão fruto; um dá trinta, outro sessenta e outro cem por um".

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Comentário ao Evangelho do Dia 29/01/08 - Isaac Estrela

«Aquele que faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã, minha mãe»

O Filho de Deus é o primogénito de muitos irmãos (Rm 8,29) pois, sendo Filho único por natureza, uma multidão de irmãos a Si próprio juntou pela graça, com Ele formando um apenas: «A quantos O receberam, Ele deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus» (Jo 1,12). Ao ser filho de homem, fez da multidão de homens filhos de Deus. A eles Se juntou, Ele que é único no seu amor e poder. Os homens, em si próprios, pelo nascimento na carne, são uma multidão; mas pelo segundo nascimento, o nascimento divino, são com Ele apenas um. Só Cristo, único e total, é a cabeça e o corpo (Col 1, 18).

E este Cristo único é o Filho de um só Deus no céu e de uma só mãe na terra. Há muitos filhos, e há um único filho. E tal como a cabeça e o corpo são um único filho e vários filhos, também Maria e a Igreja são uma única mãe e várias mães, uma só virgem e várias virgens. Uma e outra são mães; uma e outra, virgens. Uma e outra conceberam do Espírito Santo, sem desejo carnal. Uma e outra deram uma progenitura a Deus Pai, sem pecado. Uma gerou, sem pecado algum, uma cabeça para o corpo; a outra fez nascer, na remissão dos pecados, um corpo para a cabeça. Uma e outra são mães de Cristo, mas nenhuma das duas O deu à luz completamente sem a outra. É também com razão que, nas Escrituras divinamente inspiradas, o que é dito em geral acerca da virgem mãe que é a Igreja se aplica em particular à Virgem Maria. E o que é dito em particular acerca da virgem mãe que é Maria, compreende-se em geral acerca da virgem mãe que é a Igreja.
 
Isaac da Estrela ( ? - c. 1171), monge cisterciense
Homilia 51, para a Assunção

Evangelho do Dia 29/01/08

Terça-Feira, 29 de janeiro de 2008
3ª. Semana Comum

Evangelho
(Marcos 3,31-35)

Naquele tempo, 31chegaram a mãe de Jesus e seus irmãos. Eles ficaram do lado de fora e mandaram chamá-lo. 32Havia uma multidão sentada ao redor dele. Então lhe disseram: "Tua mãe e teus irmãos estão lá fora à tua procura". 33Ele respondeu: "Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?" 34E olhando para os que estavam sentados ao seu redor, disse: "Aqui estão minha mãe e meus irmãos. 35Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe".

Reflexão:
Alguns usam desse evangelho para criticar Maria. Bem, vejamos, você gosta da sua mãe? Gosta quando alguém fala mal dela? Defender nossos pais faz parte do mandamento: "Honrar pai e mãe". Não me lembro de Jesus ter desobecido alguns dos Dez Mandamentos... Tenho certeza absoluta que Jesus também não gosta quando se fala mal de alguém, e quando esse "alguém" é sua mãe o desgosto é maior ainda!
Mas olhando por outro lado, podemos nos perguntar houve alguém na Bíblia que fez mais a vontade de Deus que Maria? A resposta é não!

 

domingo, 27 de janeiro de 2008

Evangelho do Dia 28/01/08

Segunda-Feira, 28 de janeiro de 2008
Santo Tomás de Aquino


Evangelho
(Marcos 3,22-30)

Naquele tempo, 22os mestres da Lei, que tinham vindo de Jerusalém, diziam que ele estava possuído por Belzebu, e que pelo príncipe dos demônios ele expulsava os demônios.
23Então Jesus os chamou e falou-lhes em parábolas: "Como é que Satanás pode expulsar a Satanás? 24Se um reino se divide contra si mesmo ele não poderá manter-se. 25Se uma família se divide contra si mesma, não poderá manter-se. 26Assim, se Satanás se levanta contra si mesmo e se divide, não poderá sobreviver, mas será destruído. 27Ninguém pode entrar na casa de um homem forte para roubar seus bens, sem antes o amarrar. Só depois poderá saquear sua casa. 28Em verdade vos digo: tudo será perdoado aos homens, tanto nos pecados, como qualquer blasfêmia que tiverem dito. 29Mas quem blasfemar contra o Espírito Santo, nunca será perdoado, mas será culpado de um pecado eterno". 30Jesus falou isso, porque diziam: "Ele está possuído por um espírito mau".

Reflexão:
Parafraseando Jesus poderíamos dizer: se um movimento eclesial se levantar contra si mesmo, será destruído. Se um movimento se levantar contra outros, estará dividindo a Igreja e não poderá se manter. Se um irmão se levanta contra outro... Infelizmente precisamos ler mais vezes esse evangelho em nossas comunidades.

Papa explica por que Jesus fazia milagres

Papa explica por que Jesus fazia milagres

Eles mostram que chegou o «Reino de Deus»

CIDADE DO VATICANO, domingo, 27 de janeiro de 2008 (
ZENIT.org).- Os milagres realizados por Jesus constituem uma provocação frontal ao império romano, explica Bento XVI, pois, com eles, mostrou que havia chegado o «Reino de Deus».
A esta conclusão o pontífice chegou este domingo, ao comentar a passagem evangélica dominical (Mateus 4, 12-23), na qual se apresenta o início da vida pública de Cristo, quando pregava o Reino de Deus e curava enfermos.
O bispo de Roma declarou que «o termo "evangelho", nos tempos de Jesus, era utilizado pelos imperadores romanos para fazer seus pronunciamentos.

Independentemente do conteúdo, eram definidos como "boas novas", ou seja, anúncios de salvação, pois o imperador era considerado como o senhor do mundo e cada um de seus editos era portador de bem».

«Aplicar esta palavra à pregação de Jesus teve, portanto, um sentido fortemente crítico, era como dizer: "Deus, e não o imperador, é o Senhor do mundo e o verdadeiro evangelho é o de Cristo"», recordou o Santo Padre.

O Papa resumiu a «boa nova» que Jesus proclama nestas palavras: «O reino de Deus – ou reino dos céus – está próximo». «O que significa esta expressão?» perguntou. «Certamente não indica um reino terreno, delimitado no espaço e no tempo, mas anuncia que Deus reina, que Deus é o Senhor, e que seu senhorio está presente, é atual, está se realizando», respondeu.

«A novidade da mensagem de Cristo é portanto que Deus se fez próximo nEle, que já reina entre nós, como demonstram os milagres e as curas que realiza», declarou.

«Deus reina no mundo através de seu Filho, feito homem, e com a força do Espírito Santo», declara. Por isso, «o senhorio de Deus se manifesta então na cura integral do homem». «Jesus quer revelar o rosto do verdadeiro Deus, o Deus próximo, cheio de misericórdia por cada ser humano; o Deus que nos doa a vida em abundância, sua própria vida», declarou. «O reino de Deus é, portanto, a vida que vence a morte, a luz da verdade que dissipa as trevas da ignorância e da mentira», disse.

O Papa concluiu pedindo aos cristãos que vivam as duas paixões da vida de Jesus: «paixão por Deus, por seu senhorio de amor e de vida», e «paixão pelo homem, com o qual se encontra verdadeiramente com o desejo de entregar-lhe o tesouro mais precioso: o amor de Deus, seu Criador e Pai».

 

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Evangelho do Dia 25/01/08


Sexta-Feira, 25 de janeiro de 2008
Conversão de São Paulo

Evangelho
(Marcos 16,15-18)
Naquele tempo, Jesus se manifestou aos onze discípulos, 15e disse-lhes: "Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura! 16Quem crer e for batizado será salvo. Quem não crer será condenado. 17Os sinais que acompanharão aqueles que crerem serão estes: expulsarão demônios em meu nome, falarão novas línguas; 18se pegarem em serpentes ou beberem algum veneno mortal não lhes fará mal algum; quando impuserem as mãos sobre os doentes, eles ficarão curados".

Reflexão:
Hoje comemoramos a conversão de S. Paulo fato que iria mudar a história da Igreja de Cristo! Paulo deixa a todos nós envergonhados se compararmos os nossos esforços na evangelização com a sua vida. Quantas vezes reclamamos dos irmãos, do padre, da Igreja, de tudo e achamos que estamos fazendo muito já. Basta uma pequena leitura de II Cor 11,22-12,10 para vermos nada fazemos. Paulo se converteu no ano 36 e morreu em 67. Se considerarmos os três anos que passou na Arábia e os cinco de seu desterro forçado em Tarso lhe sobram apenas vinte e três anos de ministério. Mas ainda podemos descontar sete prisões (segundo S. Clemente), sobram uns quinze anos de vida ativa. Mas não pdemos nos esquecer o tempo que demorou para percorrer os 15.000 Km de seu ministério, com frequentes naufrágios e assaltos, fora o tempo de convalescênça, depois de seus apredrejamentos e das oito vezes em que foi açoitado. Com tantos problemas e tão pouco tempo Paulo mudou a história não só do cristianismo e mudou completamente o rumo da Igreja até então. Quando sentir "aquela coceira", pense em São Paulo. Não reclame, faça!
 

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Evangelho do Dia 24/01/2008

Quinta-Feira, 24 de janeiro de 2008
São Francisco de Sales


Evangelho
(Marcos 3,7-12)

Naquele tempo, 7Jesus se retirou para a beira do mar, junto com seus discípulos. Muita gente da Galiléia o seguia. 8E também muita gente da Judéia, de Jerusalém, da Iduméia, do outro lado do Jordão, dos territórios de Tiro e Sidônia, foi até Jesus, porque tinham ouvido falar de tudo o que ele fazia. 9Então Jesus pediu aos discípulos que lhe providenciassem uma barca, por causa da multidão, para que não o comprimisse.
10Com efeito, Jesus tinha curado muitas pessoas, e todos os que sofriam de algum mal jogavam-se sobre ele para tocá-lo. 11Vendo Jesus, os espíritos maus caíam a seus pés, gritando: "Tu és o Filho de Deus!" 12Mas Jesus ordenava severamente para não dizerem quem ele era.


Reflexão:
Vemos pela descrição de Marcos que as pessoas vinham de todos os lados para ver a Jesus "porque tinham ouvido falar de tudo o que Ele fazia". Podemos notar a nossa responsabilidade na evangelização. Somos nós que precisamos falar de tudo o que faz Jesus. Precisamos usar de todos os meios que temos acesso para levar a Palavra de Deus às pessoas. Nós devemos providenciar as "barcas" para que Jesus fale as multidões. Hoje com tantos meios de comunicação não podemos nos furtar a usá-los. Peçamos ao Espírito Santo que nos inspire os novos meios e os novos métodos para levarmos Jesus. A nossa responsabilidade é de falar de Jesus e ajudar as pessoas a encontrá-lo, o resto é com Deus!

 

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Evangelho do Dia 23/01/2008

Quarta-Feira, 23 de janeiro de 2008
2a. Semana Comum


Evangelho
(Marcos 3,1-6)
Naquele tempo, 1Jesus entrou de novo na sinagoga. Havia ali um homem com a mão seca. 2Alguns o observavam para ver se haveria de curar em dia de sábado, para poderem acusá-lo. 3Jesus disse ao homem da mão seca: "Levanta-te e fica aqui no meio!" 4E perguntou-lhes: "É permitido no sábado fazer o bem ou fazer o mal? Salvar uma vida ou deixá-la morrer?" Mas eles nada disseram. 5Jesus, então, olhou ao seu redor, cheio de ira e tristeza, porque eram duros de coração; e disse ao homem: "Estende a mão". Ele a estendeu e a mão ficou curada. 6Ao saírem, os fariseus com os partidários de Herodes, imediatamente tramaram, contra Jesus, a maneira como haveriam de matá-lo.

Comentário ao Evangelho

São Pedro Crisólogo (c. 406-450)
bispo de Ravena, Doutor da Igreja

Homilia sobre o mistério da encarnação
Cristo cura-nos a paralisia dos membros e do coração

A encarnação de Cristo não é normal, é milagrosa; não é conforme à razão, mas ao poder divino; provém do Criador, e não da natureza; não é corrente, é singular; é divina, e não humana. Não se deu por necessidade, mas por poder. Foi mistério de fé, renovação de salvação para o homem. Aquele que, sem ter nascido, formou o homem com barro intacto (Gen 2, 7), ao nascer, fez um homem a partir de um corpo intacto; a mão que Se dignou tomar a argila para nos criar dignou-Se também tomar a nossa carne para nos recriar.
Homem, por que te desprezas assim, tu que és tão precioso aos olhos de Deus? Por que te desonras a tal ponto, quando Deus te honra desta maneira? Por que procuras saber como foste feito, e não queres saber em vista de que foste feito? Não compreendes que todo este mundo que conheces foi feito para ti?
Cristo encarna para devolver à natureza corrompida a sua integridade; assume a condição de criança, aceita ser alimentado, percorre todas as idades, a fim de restaurar a idade única, perfeita e duradoura que Ele próprio tinha criado. Ele carrega o homem, para que o homem não possa voltar a cair. Torna celestial aquele que tinha criado terreno; dá um espírito divino àquele que tinha criado humano. E, deste modo, eleva-o por inteiro a Deus, a fim de nada deixar nele que pertença ao pecado, à morte, ao labor, à dor, à terra. Eis o que nos trouxe Nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo Deus, vive e reina com o Pai, na unidade do Espírito Santo, agora e para sempre, e pelos séculos dos séculos.

fonte: www.evangelhoquotidiano.org

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Evangelho do Dia 22/01/2008

Terça-Feira, 22 de janeiro de 2008
São Vicente, diácono

Evangelho
(Marcos 2,23-28)
23Jesus estava passando por uns campos de trigo, em dia de sábado. Seus discípulos começaram a arrancar espigas, enquanto caminhavam. 24Então os fariseus disseram a Jesus: "Olha! Por que eles fazem em dia de sábado o que não é permitido?"
25Jesus lhes disse: "Por acaso, nunca lestes o que Davi e seus companheiros fizeram quando passaram necessidade e tiveram fome? 26Como ele entrou na casa de Deus, no tempo em que Abiatar era sumo sacerdote, comeu os pães oferecidos a Deus, e os deu também aos seus companheiros? No entanto, só aos sacerdotes é permitido comer esses pães". 27E acrescentou: "O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado. 28Portanto, o Filho do Homem é senhor também do sábado".
Comentário ao Evangelho
Papa Bento XVI
Exortação apostólica Sacramentum caritatis, 74

(trad. DC 2377, p. 333 © Libreria Editrice Vaticana)


«O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado»

É particularmente urgente no nosso tempo lembrar que o dia do Senhor é também o dia de repouso do trabalho. Desejamos vivamente que isto mesmo seja reconhecido também pela sociedade civil, de modo que se possa ficar livre das obrigações laborais sem ser penalizado por isso. De fato, os cristãos não sem relação com o significado do sábado na tradição hebraica viram no dia do Senhor também o dia de repouso da fadiga cotidiana. Isto possui um significado bem preciso, ou seja, constitui uma relativização do trabalho, que tem por finalidade o homem: o trabalho é para o homem e não o homem para o trabalho.
É fácil intuir a tutela que isto oferece ao próprio homem, ficando assim emancipado duma possível forma de escravidão. Como já tive ocasião de afirmar, «o trabalho reveste uma importância primária para a realização do homem e o progresso da sociedade; por isso torna-se necessário que aquele seja sempre organizado e realizado no pleno respeito da dignidade humana e ao serviço do bem comum. Ao mesmo tempo, é indispensável que o homem não se deixe escravizar pelo trabalho, que não o idolatre pretendendo achar nele o sentido último e definitivo da vida». É no dia consagrado a Deus que o homem compreende o sentido da sua existência e também do trabalho.


Fonte: www.evangelhoquotidiano.org
 

Ladrões pobres morrem ao furtar (texto sobre aborto)

Ladrões pobres morrem ao furtar
Maria José Miranda Pereira, Promotora de Justiça do Distrito Federal (Correio Braziliense)
O título acima é propositadamente cômico. Imagine que abaixo dele houvesse um artigo desse conceituado jornal lamentando que a morte atinja sobretudo os ladrões menos abastados, vez que os de sofisticadas quadrilhas, a exemplo dos navalheiros, mensaleiros, sempre conseguem escapar da condenação criminal. Com a liberdade que a Justiça tão agilmente lhes concede, podem usufruir a fortuna surrupiada e destruir provas do crime. Imagine ainda que houvesse estatísticas de quantos ladrões pobres morrem por roubar em "condições inseguras". E, chegando ao cúmulo, imagine que o articulista propusesse a legalização do furto como solução para promover a isonomia entre ricos e pobres, e para acabar com a injusta morte dos larápios menos favorecidos.
Seria total absurdo. Mas não é menos absurdo do que artigos e reportagens que temos lido nessa feroz campanha para legalização do aborto. Um deles com o título "Mulheres pobres morrem ao abortar", em vez de propor que as mulheres, ricas ou pobres, deixem de abortar para deixar de morrer (como seria normal propor aos ladrões que deixassem de furtar para evitar risco de morte), propõe que as mulheres tenham o direito de exterminar seus filhos "em condições seguras". E lamenta que a morte atinja sobretudo as gestantes pobres, uma vez que as ricas podem cometer esse crime em "clínicas particulares", que oferecem "melhor atendimento". Em nenhum momento o articulista se refere à vítima do aborto, o bebê, que é sempre morto, não só quando o aborto é praticado em "clínicas clandestinas" e com "métodos caseiros", mas também quando é feito em sofisticados ambientes dotados de potentes máquinas de aspiração e de afiadas curetas para esquartejamento.
O texto refere-se a dados publicados pela maior rede privada de abortos do mundo, a IPPF, conhecida pelo cognome "A multinacional da morte", com filiais em 180 países (no Brasil, com o nome de Bemfam). A nefanda organização, segundo o artigo, publicou relatório intitulado "Morte e negação: abortamento inseguro e pobreza". Além de todas as falácias denunciadas, o documento prima por fraudar dados e manipular informações, como é praxe no meio abortista. Baseando-se em uma bola de cristal, "estima-se" que, no Brasil, sejam realizados 1,4 milhão de abortos e "calcula-se" que 31% das gravidezes terminam em abortamento. Esses dados, baseados na mais científica chutometria, podem ser mudados de acordo com a conveniência do panfletador.
Em 1990, um jornal do Rio de Janeiro dizia que, segundo a ONU, o Brasil era recordista mundial de abortos, com uma taxa anual de 3 milhões. Afinal, são 3 milhões ou 1,4 milhão? Ou seriam 100 mil? Talvez 10 mil? A dra. Zilda Arns, coordenadora da Pastoral da Criança, assustada com a quantidade de abortos que se diziam praticar no Brasil "segundo pesquisas da ONU", foi consultar a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS, repartição regional da OMS) e recebeu a seguinte resposta em 1993: "Lamentavelmente, não é a primeira vez que, levianamente, se toma o nome da Organização Mundial de Saúde e/ou da Organização Pan-Americana de Saúde para dar informações que não emanam dessas instituições".
Quanto às mortes maternas, faltou ao documento honestidade para dizer que seu número permanece estável ao longo dos anos em nosso país: 1.577 mortes em 2001, 1.655 em 2002, 1.584 em 2003 e 1.641 em 2004. Desse número, a quantidade de mortes maternas em gravidez que terminou em aborto nunca passou de 200. Seu ponto máximo foi 163 mortes, em 1997. Em 2001, 148 mortes; em 2002, 115 mortes; em 2003, 152; em 2004, 156. Detalhe importante: essa cifra engloba não só a morte materna devida a abortos provocados, mas também gravidez ectópica, mola hidatiforme, outros produtos anormais da concepção, aborto espontâneo, aborto não especificado, outros tipos de aborto e falhas na tentativa de aborto. Com uma gama tão abrangente, a cifra não chega a duas centenas, para tristeza dos abortistas (dados disponíveis na página do Departamento de Informação e Informática do SUS — Datasus).
No entanto, é possível também reduzir a zero esse baixo índice de mortes maternas por aborto. O caminho é exatamente o contrário ao proposto pela "multinacional da morte": combater a lucrativa indústria do aborto, punir os aborteiros, fazer campanha de valorização da maternidade e da vida intra-uterina, dar assistência material e moral às gestantes em desespero e aos seus filhos nascituros.
É lamentável que governo e IPPF estejam unidos e usando os meios de comunicação social com argumentos falaciosos e falsas estatísticas para impor à população brasileira a aceitação do mais covarde de todos os assassinatos.


Maria José Miranda Pereira, Promotora de Justiça do Distrito Federal (Correio Braziliense) - "Ladrões pobres morrem ao furtar"
http://www.montfort.org.br/index.php?secao=veritas&subsecao=vida&artigo=ladroes_pobres_morrem〈=bra

domingo, 20 de janeiro de 2008

Evangelho do Dia 21/01/2008

Segunda-Feira, 21 de janeiro de 2008
Santa Inês

Evangelho
(Marcos 2,18-22)
Naquele tempo, 18os discípulos de João Batista e os fariseus estavam jejuando. Então, vieram dizer a Jesus: "Por que os discípulos de João e os discípulos dos fariseus jejuam, e os teus discípulos não jejuam?" 19Jesus respondeu: "Os convidados de um casamento poderiam, por acaso, fazer jejum, enquanto o noivo está com eles? Enquanto o noivo está com eles, os convidados não podem jejuar. 20Mas vai chegar o tempo em que o noivo será tirado do meio deles; aí, então, eles vão jejuar. 21Ninguém põe um remendo de pano novo numa roupa velha; porque o remendo novo repuxa o pano velho e o rasgão fica maior ainda. 22Ninguém põe vinho novo em odres velhos; porque o vinho novo arrebenta os odres velhos e o vinho e os odres se perdem. Por isso, vinho novo em odres novos".



Comentário ao Evangelho do dia feito por : São Nicolau Cabasilas
São Nicolau Cabasilas (c. 1320-1363), teólogo laico grego
A Vida em Cristo, II, 75ss

«O Esposo está com eles»


Para nós há duas maneiras de conhecer os objectos: o conhecimento que se pode receber por nos ser contado, e aquele que se pode adquirir por nós próprios. Pelo primeiro, não alcançamos o objecto em si, apenas o percebemos através de palavras, como numa imagem; de modo diverso, fazer a experiência dos objectos é encontrá-los realmente em si próprios. Neste segundo tipo de conhecimento, a forma do objecto prende a alma e desperta o desejo como um sinal à medida da sua beleza.
Da mesma forma, se o nosso amor pelo Salvador nada produz de novo nem de extraordinário, é evidente que o nosso empenhamento em amá-Lo deriva de apenas termos ouvido falar a seu respeito. Como poderíamos nós, apenas por ouvir falar d'Ele, conhecê-Lo como merece, Esse a quem nada se assemelha, Esse a quem nada pode ser comparado e que não pode ser comparado a nada? Como poderíamos conhecer a sua beleza e amá-Lo à medida da sua beleza? Mas, sempre que os homens experimentam um intenso desejo de amar, um desejo de fazer por Ele coisas que ultrapassam a natureza humana, é porque foi o próprio Esposo a tê-los tocado e ferido. Ele abriu-lhes os olhos à beleza divina. A profundidade da ferida testemunha o quanto a seta de facto penetrou; e o ardor do desejo revela Quem os feriu.
Eis como a nova Aliança é diferente da Antiga; antigamente era a palavra o que educava os homens; hoje, é Cristo em pessoa quem, de uma maneira indizível, prepara e modela as almas dos homens. Se o ensinamento da Lei bastasse para os conduzir, então não teriam sido necessários os actos extraordinários de um Deus tornado homem, que foi crucificado e depois morto. Isto é verdade também para os apóstolos, nossos pais na fé. Eles tinham ouvido os ensinamentos do Salvador, as palavras da sua boca; tinham visto os seus milagres e assistido a todas as provações que suportou pelos homens, viram-No morrer, ressuscitar e em seguida elevar-Se nos céus. Tudo isto eles o sabiam, mas nada mostraram de novo, de generoso, de verdadeiramente espiritual, até se terem baptizado no Espírito Santo. Só então, somente, o verdadeiro desejo por Cristo neles se acendeu, e através deles, se acendeu em outros.


Fonte: http://www.evangelhoquotidiano.org/

sábado, 19 de janeiro de 2008

Comentário ao Evangelho do Dia de S. Pedro Crisólogo

Comentário ao Evangelho do dia 19/01/08 feito por :

S. Pedro Crisólogo (cerca 406-450), bispo de Ravenne, doutor da Igreja
Sermão 30


"O homem levantou-se e seguiu-o"


Sentado no seu posto de cobrança, este infeliz publicano estava numa situação pior do que o paralítico de que vos falei no outro dia, que jazia no seu leito (Mc 2,1s). Um estava atingido de paralisia no seu corpo, o outro na sua alma. No caso do primeiro, todos os membros estavam disformes; no caso do segundo, era o juízo no seu todo que estava confundido. O primeiro jazia, prisioneiro da sua carne; o outro estava sentado, cativo de alma e de corpo. Era contra a sua vontade que o paralítico sucumbia aos sofrimentos; o publicano, ele, estava voluntariamente escravo do mal do pecado. Este último, inocente a seus próprios olhos, era acusado de cupidez pelos outros; o primeiro, no meio das suas feridas, sabia-se pecador. Um acumulava lucro sobre lucro, e todos eram pecados; o outro apagava os seus pecados gemendo nas suas dores. Por isso são justas estas palavras dirigidas ao paralítico: "Meu filho, os teus pecados estão perdoados", porque pelos seus sofrimentos ele compensava as suas faltas. Quanto ao publicano, ele escutou estas palavras: "Vem, segue-me", quer dizer: "Tu repararás, seguindo-me, tu que te perdeste seguindo o dinheiro".

Alguém dirá: porque é que o publicano, aparentemente mais culpado, recebe um dom maior? Ele torna-se imediatamente apóstolo… Ele próprio recebeu o perdão, e concede a outros a remissão dos seus pecados; ele ilumina toda a terra com a luz da pregação do Evangelho. Quanto ao paralítico, é julgado digno de receber apenas o perdão. Queres saber porque é que o publicano recebeu mais graças? É que, segundo uma palavra do apóstolo Paulo: "Onde abundou o pecado superabundou a graça" (Rom 5,20). 

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Evangelho do Dia 19/01/2008

Sábado, 19 de janeiro de 2008
1ª Semana Comum
Evangelho
(Marcos 2,13-17)
Naquele tempo, 13Jesus saiu de novo para a beira mar. Toda a multidão ia a seu encontro, e Jesus os ensinava. 14Enquanto passava, Jesus viu Levi, o filho de Alfeu, sentado na coletoria de impostos, e disse-lhe: "Segue-me!" Levi se levantou e o seguiu.
15E aconteceu que, estando à mesa na casa de Levi, muitos cobradores de impostos e pecadores também estavam à mesa com Jesus e seus discípulos. Com efeito, eram muitos os que o seguiam.
16Alguns doutores da Lei, que eram fariseus, viram que Jesus estava comendo com pecadores e cobradores de impostos. Então eles perguntaram aos discípulos: "Por que ele come com cobradores de impostos e pecadores?"
17Tendo ouvido, Jesus respondeu-lhes: "Não são as pessoas sadias que precisam de médico, mas as doentes. Eu não vim para chamar justos, mas sim pecadores".
Reflexão:
"Eu não vim chamar justos, mas sim pecadores" Todos nós podemos dizer: "Glória a Deus! Tô dentro! "
Sexta-Feira, 18 de janeiro de 2008
1ª. Semana Comum

Evangelho
(Marcos 2,1-12)

1Alguns dias depois, Jesus entrou de novo em Cafarnaum. Logo se espalhou a notícia de que ele estava em casa. 2Reuniram-se ali tantas pessoas, que já não havia lugar, nem mesmo diante da porta. 3Trouxeram-lhe, então, um paralítico, carregado por quatro homens. 4Mas não conseguindo chegar até Jesus, por causa da multidão, abriram então o teto, bem em cima do lugar onde ele se encontrava. Por essa abertura desceram a cama em que o paralítico estava deitado. 5Quando viu a fé daqueles homens, Jesus disse ao paralítico: "Filho, os teus pecados estão perdoados". 6Ora, alguns mestres da Lei, que estavam ali sentados, refletiam em seus corações: 7"Como este homem pode falar assim? Ele está blasfemando: ninguém pode perdoar pecados, a não ser Deus".
8Jesus percebeu logo o que eles estavam pensando no seu íntimo, e disse: "Por que pensais assim em vossos corações? 9O que é mais fácil: dizer ao paralítico: 'Os teus pecados estão perdoados', ou dizer: 'Levanta-te, pega a tua cama e anda'?
10Pois bem, para que saibais que o Filho do Homem tem, na terra, poder de perdoar pecados, — disse ele ao paralítico: 11eu te ordeno: levanta-te, pega tua cama, e vai para tua casa!"
12O paralítico então se levantou e, carregando a sua cama, saiu diante de todos. E ficaram todos admirados e louvavam a Deus, dizendo: "Nunca vimos uma coisa assim".

Reflexão:
Gostaria de convidar você a rezar por seus amigos! Principalmente aqueles que te levaram ou te levam até Jesus! Já dizia o ditado: "Quem tem amigo não morre pagão!" Nem fica paralítico! Reze por seus amigos! Mas seja um amigo também! Procure levar as pessoas até Jesus! Se sozinho for muito difícil, junte-se com mais três e dê um jeito de apresentar a pessoa a Jesus! Daí pra frente é problema dela e de Jesus!
Louvado seja Deus por nossos amigos!


Pense nisso!