segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Evangelho do Dia 22/01/2008

Terça-Feira, 22 de janeiro de 2008
São Vicente, diácono

Evangelho
(Marcos 2,23-28)
23Jesus estava passando por uns campos de trigo, em dia de sábado. Seus discípulos começaram a arrancar espigas, enquanto caminhavam. 24Então os fariseus disseram a Jesus: "Olha! Por que eles fazem em dia de sábado o que não é permitido?"
25Jesus lhes disse: "Por acaso, nunca lestes o que Davi e seus companheiros fizeram quando passaram necessidade e tiveram fome? 26Como ele entrou na casa de Deus, no tempo em que Abiatar era sumo sacerdote, comeu os pães oferecidos a Deus, e os deu também aos seus companheiros? No entanto, só aos sacerdotes é permitido comer esses pães". 27E acrescentou: "O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado. 28Portanto, o Filho do Homem é senhor também do sábado".
Comentário ao Evangelho
Papa Bento XVI
Exortação apostólica Sacramentum caritatis, 74

(trad. DC 2377, p. 333 © Libreria Editrice Vaticana)


«O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado»

É particularmente urgente no nosso tempo lembrar que o dia do Senhor é também o dia de repouso do trabalho. Desejamos vivamente que isto mesmo seja reconhecido também pela sociedade civil, de modo que se possa ficar livre das obrigações laborais sem ser penalizado por isso. De fato, os cristãos não sem relação com o significado do sábado na tradição hebraica viram no dia do Senhor também o dia de repouso da fadiga cotidiana. Isto possui um significado bem preciso, ou seja, constitui uma relativização do trabalho, que tem por finalidade o homem: o trabalho é para o homem e não o homem para o trabalho.
É fácil intuir a tutela que isto oferece ao próprio homem, ficando assim emancipado duma possível forma de escravidão. Como já tive ocasião de afirmar, «o trabalho reveste uma importância primária para a realização do homem e o progresso da sociedade; por isso torna-se necessário que aquele seja sempre organizado e realizado no pleno respeito da dignidade humana e ao serviço do bem comum. Ao mesmo tempo, é indispensável que o homem não se deixe escravizar pelo trabalho, que não o idolatre pretendendo achar nele o sentido último e definitivo da vida». É no dia consagrado a Deus que o homem compreende o sentido da sua existência e também do trabalho.


Fonte: www.evangelhoquotidiano.org
 

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