Sexta-Feira, 8 de fevereiro de 2008
Sexta-feira depois das Cinzas
Evangelho
(Mateus 9,14-15)
Naquele tempo, 14os discípulos de João aproximaram-se de Jesus e perguntaram: "Por que razão nós e os fariseus praticamos jejuns, mas os teus discípulos não?" 15Disse-lhes Jesus: "Por acaso, os amigos do noivo podem estar de luto enquanto o noivo está com eles? Dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então, sim, eles jejuarão".
Reflexão:
O meu jejum não acrescenta nada a Deus! Não jejuo para agradar a Deus! Posso até dizer que o meu jejum não agrada a Deus!!!
O que agrada a Deus é o meu desejo de melhorar, é o meu desejo de ser mais santo!
O jejum, assim como a esmola e a oração, são ferramentas que tenho ao meu dispor para poder ser melhor, ser mais santo!
O fato de eu sentir fome não traz nenhuma alegria a Deus, mas a força espiritual que eu ganho ao fazer um jejum, ou uma pequena mortificação, essa sim enche o coração de Deus de orgulho! Ele olha para nós como um "pai coruja", chama os anjos e diz: "Olhe só aquele meu filhinho, conseguiu se controlar num momento de raiva, segurou com ele aquela crítica que não ia ajudar ninguém, não comentou com ninguém aquilo que ele ficou sabendo da vida do outro. Que lindo! Ele deu mais um passinho no caminho da santidade! Está cada vez mais parecido com o Pai!"
Isso agrada o coração de Deus!
Jejue nessa quaresma! Mas jejue buscando ser mais santo, mais santa, ser mais parecido com Deus, e não simplesmente porque a Igreja pede, porque o padre falou, ou porque é "costume"!
Pense nisso!
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